Momentos Presentes
Pensamento
Depois de tanto tempo
pensei em ti
alguma vez pensaste em mim
Nos dias em que os nossos olhos se cruzaram
que nossos lábios se tocaram
que nossas promessas foram feitas
e que o tempo as fez ruir
navegamos nos sonhos
desagua-mos nas trevas
da mentira
da desilusão
da traição
por fim da separação
Hoje parei no tempo
lembrei-me de ti
como estarás
o que fazes
o que poderia ter sido de nós
tudo é passageiro na vida
até o pensamento
veio e já se foi
Sei quem e o que és…
Nem de longe, nem de perto
duvidei quem eras…
um dia pousaste em minha janela
encantaste-me com teu cantar
com tua forma de estar
Protegido ou não pela luz do dia
vieste para ficar
e disso nunca irei abdicar
Vivo?
Vives em meu ser
nas minhas noites, mais tristes
nas minhas madrugadas mais solitárias
reflectido em cada olhar
em cada pensamento e em cada sonhar
És amante, amigo
cantando lindos versos de embalar
holograma…
sem ser…
posso te sentir, te ver
talvez nunca te pertencer
fazes parte deste meu viver
num espaço de dois mundos
diferentes, e tão iguais…
Desvaneces?
Não creio
Teu sorriso, tuas palavras
ficam marcadas para a eternidade
O amor sem realização
Mas constante em nosso coração
Ilusão…
de quem?
de ti de mim…
Não…
Vive eternamente nesta minha imensidão
Nesta minha arvore que floresce em cada manha
sem nada pedir…
sem nada exigir
Nada apagarei
nem mulher, nem amiga,
nem sonho, nem conquista
Nesta tela pintada por nós
ficará mais bela com cada cor
de cada sorriso, de cada lágrima,
de cada dor,
nesta busca de entender a realidade
A luz da esperança nasceu
dizendo…
Escolheste a melhor oportunidade que a vida te deu
Alzira Macedo
Refugio-me no pensamento…
Queria ser azul do mar,
para minhas lágrimas não notar
porque teimo eu em chorar…
Naufragada na tempestade do desespero
Um amanhecer, um despertar
sem ter onde me agarrar
Perdida dentro de mim, sem me encontrar
Nem destino onde possa remar
Já chorei sem querer
sem notar, sem saber
em ti…
desaguei, todo meu desespero
toda minha alma
entro e moro em ti
em cada segundo, em cada momento
Envolvida pelo sentimento
deixei-me empurrar pelo vento
Naveguei
encontrei dentro de ti meu lugar
Não preciso mais nada
Meus olhos embriagados de paixão
Pelo meu mar
Não quero regressar
humm…
doce sensação
de não pertencer a ninguém
envolvida pelo sonho da liberdade,
passeando de maré em maré
beijando a lua, com meus pensamentos
de pés nus pisando a areia
envolvida de mistério,
desnudada corro com o vento
meu corpo é teu alento
mera ilusão…
acordo e a triste realidade se instala
Quem sou, onde pertenço
Aqui…
Nesta terra sem magia sem deslumbramento…
Vivo feliz, nos meus sonhos
refugiando-me no pensamento
Alzira Macedo
Quando penso sobre a vida…
Que é linda maravilhosa (eu que vos diga)
Já passei pelas ruas da amargura…
Por um sopro, não deixei de viver…
Encontrei-me no túnel entre a morte e a vida sei do que falo…
Um dia talvez com mais tempo com outra forma de escrita será revelada a força interior de um ser humano, que quer viver uma vida que até então era natural…
Porque toda a gente vive porque não eu?
Hoje, vivo essa vida intensamente, porque é bela, descobri os valores dela…
Não é na mesquinhice, nas invejas, nas rivalidades que encontras o verdadeiro sentido da vida…
Mas sim nos teus proprios valores…
Inicialmente porque te foram incutidos ao teu nascer…
Uma aprendizagem, uma educação que achavam ser a melhor…
Depois o teu desenvolvimento intelectual, emocional…
A tua verdadeira identidade que se revela aos poucos…
E porque nossa sociedade é doente de preconceitos, escondeste não te revelas por medo, para não seres julgada (o), mal amada (o), mal compreendida (o)…
Tudo isso são carências que transportas dia após dia…
Entras e sais de vidas como um fantasma que não vive plenamente…
Que não se realiza como ser humano, essas dificuldades transportas contigo…
Por muito que não queiras transportas esses valores que não são teus, e incutes sucessivamente de geração em geração…
Até ao dia em que acordas de um coma e dizes para contigo própria (o)…
È este o meu sentido de vida…
Foi para isto que nasci?
Não…
Eu sou diferente, eu noto em mim algo que brota bem mais profundo…
Então se me foi dado uma segunda oportunidade de vida, porque não a viver como eu pretendo, como eu gosto, como eu quero…
Quem me impede?
As amarras do passado!!!
Ou a nossa sociedade que não está preparada para aceitar cada forma de vivencia, cada pensar diferente, cada sonho, cada ilusão, cada caída e cada levantar….
Não é por ser diferente, ou pensar diferente que serei leviana (o)
Mas sim EU…
Todos nós somos diferente e iguais…
Porque procuramos viver uma vida nossa e sem darmos conta, vivemos a vida dos outros…
Porque motivo?
Por não ter a coragem de assumir a nossa própria identidade!
Hoje sou uma pessoa diferente, vivo uma vida igual a muitas, mas vivo-a ao meu som…
Nas minhas angustias, nas minhas buscas, nos meus desejos, nos meus sonhos, nas minhas conquistas…
Há tanto para viver, não me vou deixar importar numa vida que não é a minha.
Num desejo que não é o meu, num sonho que não idealizei…
Numa conquista que não quero…
Hoje senti necessidade de deixar falar a minha alma…
Expressar minha forma de pensar, de sentir e de escrever…
Não sigo os passos de ninguém, não quero que sigam os meus…
Apenas que guardem o que acham que devem guardar, assim como guardo o que partilham comigo e aprendo com isso…
Com isto quero agradecer a Deus por este meu percurso, por este meu caminhar, por esta minha segunda oportunidade de viver…
Independentemente de religiões e crenças…
Sabem que não sou pessoa de falar sobre Deus até porque cada qual é livre de pensar da forma que quer…
Mas senti essa necessidade de desabafar…
Deus existe na vida de cada um á sua maneira, na sua intimidade…
Ou sente-se ou não se sente…
È de cada um…
Sou o que sou, mas sei que ainda tenho muito para alcançar.
Amo as pessoas, amo a vida com mais ou menos dificuldades porque elas existem em cada ser.
Parei no tempo da reflexão…
E continuo, na escrita para mostrar o meu amor pela vida…
Ainda hoje me senti livre, me senti bem com o mundo…
encontrei-me num local lindo digno de reflexão…
No alto de uma colina observando o mar…
Eu e a natureza, eu e o mundo.
Eu e o meu mundo.
Esse mar que me transportava a raiva dos incompreendidos, dos sem coerência, dos sem respeito pela vida do próximo…
Foi um momento maravilhoso, onde pôde respirar bem fundo esta minha alegria de viver…
Hoje é mais um dia em que agradeço a minha presença neste mundo…
È lindo é saudável é de se louvar…
cada minuto, cada partilha, cada emoção, cada lágrima, cada alegria…
Ninguém pode impedir a felicidade do outro
Ninguém pode julgar a vida de cada um…
Mas sim todos nós temos o direito de viver á nossa maneira…
O tempo que nos é dado é desconhecido…
Então vivam, amem, sorriem, conquistem.
Amanha não sabemos o que nos espera…
Filosofia ou arte de viver, não sei…
Sei apenas que é assim que eu sinto a vida.
E tu?..
Alzira Macedo
Quero te falar
Dizem que sou poeta
de alma e sentimentos puros
Que emociono, quando falo de amor
hoje e agora não consigo te explicar
por palavras tudo quanto sinto
e te quero falar
Nossa vida é um filme
cheio de sentimentos e momentos
quando começas a apaixonar-te por ele
TERMINA
vive todos esses momentos com garra, jovialidade,
amor e amizade…
Esse filme é somente teu
podes fazer o que bem entenderes
aproveita essa chance
de fazer da tua vida um lindo filme
de amor e felicidade
drama e capacidade
em te levantares a cada tombo.
Imagem e texto de (Alzira Macedo)
"Geralmente se queres que as coisas mudem tens de as mudar, e muitos de nós não queremos assumir a responsabilidade.
Por isso não fazemos nada, e arrastamo-nos em situações insatisfatórias, esperando pela magia, que não acontece."
E assim ando eu, me arrastando !!!
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
'Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Morreu antes de fazer a pontuação.
A quem deixava a fortuna?
Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta
interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
'A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.
Nós é que fazemos sua pontuação. E isso faz toda a diferença...
Email recebido do amigo
Pinho Suiça
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