Terça-feira, 1 de Outubro de 2013

Poisando nas palavras...

 

 

 




Palavras…

Vivo sempre a escrever, para tentar mudar
Mas nada muda…
Minhas palavras não me podem transformar
Pois elas,
não passam de meus pensamentos

 e sentimentos mais ocultos…
Que estão cravados em minha mente
onde,
Tanta gente tenta alcançar
sem conseguir me encontrar
Penso e repenso e passo á frente
sem que consigam me acompanhar
são estados de alma difíceis de conquistar

nem eu , consigo lá chegar
pensamentos voláteis...
Quero parar o tempo
e recordar sem conseguir os agarrar

Sensações…
Olho para dentro de mim
Onde minha visão não pode chegar,
onde minha audição não pode ouvir
onde meus sentidos nunca me serão uteis...
Desafiam-me a cada esquina da vida
E sinto que o meu interior, algumas vezes
Não passa de um lugar inseguro e sem sentimentos
Vivo a não esperar!
Esperando…
Apenas vivo sem me importar
importando-me...
Sem pensar por um instante
No futuro que já passou
recordando
Os momentos que já se foram
Sem ao menos chegarem até mim
dou por vencida esta sádica busca
Da viagem ao meu eu
ou será o teu…





Alzira Macedo
Geloux 01/10/2013

 

 


publicado por Alzira Macedo às 01:13
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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009

Agradecimento de Theka + Conto de Josias ( A pedra)

 

Bom dia.

 

Hoje sinto-me mais a vontade para agradecer a todos pelo carinho e apoio... pelas palavras amigas vindas de todas as formas e de todos os lugares deste mundo: e-mail, torpedo, mensagens no Orkut, telefone e pessoalmente.

 

Perder alguém que amamos não é nada fácil... é difícil dizer adeus... mas fica em meu coração a paz e serenidade, companheiras maravilhosas, que fornecem a força exacta que preciso para aceitar a única certeza da vida: a morte.

 

O meu avô era um poeta, e descobriu isso aos 70 anos. Muito aprendi de força, perseverança e vontade de viver com todo o contexto de sua vida. Ele foi um leão, um touro e sem sombra de dúvidas viveu até a última gota de vida na esperança de lutar e mais uma vez vencer. Foram muitas as batalhas vencidas, foram muitas as vezes que choramos de tristeza e depois de alegria e surpresa por ele se recuperar tão bem... 1... 2.... 3 vezes... foram muitos os milagres de Jesus que testemunhamos... foram muitos acontecimentos... até que no dia 23 de Janeiro de 2009, aos 77 anos, Josias Macedo Neto, o meu avô a quem eu chamava de pai, descansou de toda a sua jornada. Tive 2 pais, e agora os dois estão a descansar na paz do nosso Senhor Jesus Cristo.

 

O meu muito obrigada a todos.

 

Theka.



 

A PEDRA

 A alma fortalece o corpo. A alma é o espírito encarnado que se une à matéria através de um sutil fio de ouro e prata que se chama perispírito. Quando adormecemos, este fio se estica se estica e a nossa alma se levanta e viaja para mundos diferentes, formando sonhos, nem sempre lembrados. Quando este fio se rompe, acontece à morte do corpo físico, a desencarnação. A alma volta a ser um espírito livre, mas que leva consigo lembranças das vidas passadas, da última e das anteriores, que deverão ser analisadas por um tribunal de anjos que aplicam as leis de Deus, que são justas. A última existência terrena é sempre uma outra oportunidade que o Pai Celestial, que é misericordioso, concede para que possamos resgatar dívidas antigas, até sermos dignos de uma vida eterna onde só reinarão a paz e a felicidade e poderemos, então, fazer parte da legião de anjos protetores e instrutores dos espíritos ainda em ascensão. Por isto, as reencarnações são muitas, desde que renascemos, geralmente numa situação que escolhemos, para que possamos resgatar os nossos pecados. Não nos lembramos desde acordo e desta nossa missão e estamos sujeito a influências materiais e espirituais do meio em que formos criados. Quando alcançamos o discernimento, ganhamos o livre arbítrio para agirmos bem ou mal nesta nova vida, iniciando assim a nossa missão. Muitas vezes, são fortes as tendências de vidas anteriores, como prova, por exemplo, uma criança de poucos anos, cinco ou seis, tocar divinamente um piano. A escolha do retorno do espírito, por outro lado, pode ser incompreensiva para quem não conhece as nuances da espiritualidade, a ponto de blasfemar acusando Deus de cruel. Temos conhecimento, por exemplo, de uma menina que foi abandonada na porta do centro espírita André Luiz em São Paulo numa caixa de sapatos. Não possuía os braços nem as pernas. Sobreviveu. É muito alegre, recebendo o carinho de todos. Certamente, em vidas passadas praticou atrocidades semelhantes. Outros nascem sem os braços e com os dedos dos pés escrevem, pintam quadros, fazem trabalhos artesanais, tocam instrumentos musicais e geralmente são pessoas felizes. Outros nascem cegos e nem por isto deixam de viver transmitindo felicidade. Todas estas pessoas com deficiências físicas merecem o nosso apoio, a nossa atenção e todas as oportunidades de poderem ser úteis e conviverem com dignidade. Os que nascem perfeitos têm a oportunidade de levar a solidariedade aos que possuem deficiências e mais do que pedirem agradecerem. Por isto tudo, lembra-me um conto que escrevi com os meus 12 anos, quando aluno do internato do Liceu Salesiano de Salvador, ao dialogar com um andarilho que entrou na Igreja e pernoitou escondido no altar de São Luiz de Gonzaga. Estava com vestes sujas, uma sandália amarrotada pelo tempo, barba grande, porém tinha olhos profundos e brilhantes e uma alegria nos seus lábios. Ao seu lado, um saco. Disse-lhe que ficasse calmo, pois ninguém lhe faria mal.Falaria com o padre diretor para lhe dar um bom café com pão, fazer-lhe tomar banho, mudar as vestes e ajudar-lhe no que for possível, para que ele seguisse o seu caminho.O saco estava pesado, constatei. Curioso, perguntei-lhe o que estava lá dentro. Respondeu-me que eram pedras. "São minhas faltas graves de existências passadas. Era rico e não soube ajudar ninguém. Voltei para me redimir. Cada ação boa que fizer, uma pedra sairá deste saco. Cada coisa ruim, mais outra entrará. Assim, ando pelo mundo, sem destino, vivendo de esmolas. Porém Deus me deu a palavra e através dela, como faço agora com você, falo do amor, da caridade, da tolerância, do perdão e procuro transformar para melhor às pessoas que cruzam na minha estrada. Assim, no dia em que for chamado de volta para a espiritualidade, espero estar bem leve o meu saco de pedras e ser digno de ser recebido na Casa do Senhor e de fazer parte da legião de anjos iluminados, como aconteceu com Jesus, que veio a terra para ensinar que só o amor salva a alma Morreu na Cruz e ressuscitou no terceiro dia, para mostrar que o espírito é eterno". Ao acordar, escrevi nervosamente tudo que sonhei e ao chegar à igreja para a missa que sempre antecedia, nos dias da semana, as aulas, fui até o altar de São Luiz de Gonzaga e para o meu espanto, lá estava uma pedra, pequena é verdade, porém tão valiosa para mim, que, até hoje, guardo como um tesouro celestial.

 

 

 

 

 

Alzira Macedo

 

sinto-me: Serena
música: Cuida de mim

publicado por Alzira Macedo às 08:28
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Domingo, 25 de Janeiro de 2009

Orgulho em ser Portugues

 

 

Mais uma vez coloco um poste já lido ou conhecido por muitos Portugueses…

No entanto, recebi este poste de uma pessoa muito querida e que teve de deixar sua Pátria e partir para terras brasileiras já á décadas …

Era o fado de qualquer Português na altura, procurar melhor vida.
Essa senhora de quem estou a falar é Dª Conceição que seguiu seu marido, para que a família não fica-se destruída como ficou de tantos outros na altura…
Seguiu o amor, deixando tudo quanto lhe era querido para trás…
Emprego, familiares, amigos e sua querida cidade (Porto)
No entanto levou em sua alma e coração o seu país e o orgulho em ser Portuguesa…

Tive o prazer de conhecer essa senhora á pouco tempo na Alemanha (acompanha seu filho e nora que estão por questões profissionais, algum tempo a viver nesse país…)
As primeiras palavras que ela pronunciou quando nos conhecemos pensando eu que a senhora era Brasileira…

(Eu,  sou Portuguesa, com um largo sorriso)
Porque segundos antes ela me deu um abraço tão carinhoso, que eu comentei …

Esse abraço até parece português…
então a resposta dela foi espontânea…

Ao nos conhecermos melhor, as conversas iam decorrendo e sempre viradas para Portugal, o que tinha alterado, como se vivia, como eram os Portugueses uns para os outros tanto cá no país como no estrangeiro…

A senhora nunca mais veio a Portugal, mas acreditem que sabe tanto ou mais do que eu que   cá vivo á dois anos…
Então me disseram eles, que a Dª Conceição, devorava todo o programa Português que passa-se na TV seja ele a que horas fosse, assim como lia todos os jornais que encontra-se e que entrava em tudo quanto era associação ou comercio onde visse uma bandeira Portuguesa….

Notei nela um orgulho profundo em falar de Portugal, mas a vida encarregou-se a que viva fora dele porque não quis abandonar sua família….
à pouco tempo recebi um correio dela com este texto abaixo…

sorri ao ler e disse para comigo…
Vou partilhar, pois como esta senhora existem conserteza muitos mais, com este orgulho que é só nosso….

Obrigada Dª Conceição por tão belo sentimento.
                      

 

                            Ser Português

 


 

Ser português é acima de tudo acatar com amor

E resignação os desígnios de Deus.

 

Ser português foi sempre usar o coração

Como arma mais poderosa em favor da Nação.

 

Ser português é ter no correr do sangue de suas veias o destemor, a força do ideal e o faro descobridor.

 

Ser português é novos horizontes avistar

E tomado de desejos ficar e com um sorriso largo assim falar

Meu DEUS, que maravilha, amanhã se o Senhor quiser estarei por lá.

 

Ser português é ser dotado de coragem e além

Daquelas de cruzarem mares com simples caravelas

Tiveram também entre outras tantas,

Aquela de enfrentar sua gente,

Para dar independência a um país continente.

 

Ser português é ter em sua essência um pouco da poesia

Da história dos Lusíadas, da fé movida por emoções

E da inteligência brilhante do imortal

Luiz Vaz de Camões.

 

Ser português é olhar para o alto

E batendo no peito orgulhoso e satisfeito, assim dizer:

 

“OBRIGADO SENHOR POR EU SER PORTUGUÊS”

 

 

                                                                                                                                       Alzira Macedo

 

música: Vais Partir (Clemente)
sinto-me: Portuguesa

publicado por Alzira Macedo às 08:44
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Domingo, 2 de Março de 2008

I capitulo

 

A viagem

 

Depois de ter-mos acalmado, os choros eram apagados pelas paisagens que conseguíamos ver através das janelas do Taxi.
Campos verdes, flores de todas as cores, que mais parecia com um tapete florido.
As papoilas vermelhas que pareciam ser frágeis balançavam  ao vento... pareciam nos dizer adeus, ao longo da estrada da nossa aldeia até ao porto.
Rebanhos de ovelhas pastavam pelas beiras das estradas, uma ou outra! aventurava-se na estrada fazendo com que o táxi tivesse de parar.
Os quilómetros iam aumentando e a nossa bela aldeia ficava cada vez mais longe da nossa vista, mas nunca do nosso coração...
Minha mãe calada, com seus olhos tristes fitava o horizonte, meu pai á conversa com o taxista e nós com medo nada dizíamos.
E quando falávamos... Era-nos dito para nos calar, pois não devíamos aborrecer o motorista e o respeito tinha de ser mantido, pois quando os adultos falavam nós crianças não devíamos interromper.
Chegamos á estação de campanha, (Porto) então ficamos todos de olhos arregalados, nunca tinha visto tanta gente junta, a não ser nas festas e romarias da aldeia.
Todos nós tivemos de ajudar meus pais a carregar as malas e os sacos…
Tínhamos de ficar todos muito juntos, pois podíamo-nos perder.
As famílias na mesma situação do que a nossa eram inúmeras.
quando o comboio chegou, havia um barulho aterrorizante e muito fumo preto que nos metia medo.
Não sabíamos para onde ir, era uma confusão total, toda a gente a correr uns para cada lado.
Minha mãe pegou em nós e em alguns sacos entramos para o comboio.
As janelas foram logo abertas pelos passageiros aos gritos pela confusão.
Meu pai ficou do lado de fora, para passar as restantes malas que eram pesadas, pela janela.
Meu irmão mais velho (entre os 4 e 5 anos) ia ajudando a puxa-las para o lado de dentro com minha mãe.
O comboio já estava a iniciar a marcha quando meu pai correu para dentro e veio ao nosso encontro.
Nós já chorávamos... pensávamos que meu pai tinha ficado em terra, o que ia ser de nós sozinhos.
No comboio existia um corredor, todo o longo da carruagem, do outro lado era os compartimentos com os lugares marcados em números.
depois de ter colocado as malas por cima dos assentos,em suportes apropriados e o saco da merenda por baixo do banco, não esquecendo o garrafão de vinho ,que era a marca do bom Português.
Lá nos assentamos, todos nós, queríamos ir á janela para ver a paisagem.
Era empurrão para um lado, outro empurrão para o outro, até meu pai por ordem e nos calamos, olhando de esguia uns para os outros.

A longa viagem começou...
Pouco depois veio o controlador de bilhetes, nunca mais me esquece um homem alto magro moreno e de bigode preto que olhava com ar de mau. Demorou uma eternidade a controlar e nós mal respirávamos com medo de que ele pegasse por isso.
Depois de ser tudo visto a pormenor, ele saiu e nós então deixamo-nos caír de cansados, ao fundo dos bancos corridos, de couro vermelho.
O tempo nunca mais passava, nós que estávamos habituados a correr pelas ruas da nossa aldeia, de pneu ou aro de bicicleta na mão (eram os nossos brinquedos) tínhamos de ficar horas assentados.
Meu pai não nos deixava sair dali, porque era perigoso a não ser para ir á casa de banho.
Então começou o nosso novo passa tempo...
Ter sempre vontade de ir á casa de banho.
E cada vez que íamos espreitávamos para os outros compartimentos para ver se eram igual a nós.
Nesse aspecto éramos todos iguais, ainda bem, não éramos os únicos.
Nova aventura, a casa de banho no comboio...
Existia apenas uma para toda a gente, mas que estranho (pensavamos) tinha uma sanita branca com uma tampa preta partida
e ainda tinha papel higiénico branco( o que não chegou para toda a viagem).
 Por cima da sanita tinha uma corda, curiosos que éramos puxamos e milagre...
Saiu agua (que estranho,) na aldeia não existia nada disso.
Era um assento em madeira com dois boracos (lugar para duas pessoas) num barraco fora de casa que o meu pai tinha feito.
Nem sequer era preciso agua, ficava logo na chamada fossa. Que depois quando estivesse cheia minha mãe, deitava na terra para estrumar e daí poder semear o milho ou o trigo ou mesmo a batata, as couves etc.
Crianças como éramos só queríamos puxar a agua da sanita no comboio, o que depressa deu confusão com as outras pessoas que viajavam.
ao fim de um tempo e de sermos chamados á atenção por outras pessoas, regressamos ao nosso compartimento muito caladinhos.
A noite chegou não havia lugar para nos deitar tínhamos de dormir assentados uns contra os outros.
Bem ou mal melhor dizendo, a noite passou e novo dia nasceu, o barulho do comboio era uma constante em nossa cabeça.
Em Espanha tivemos de mudar de comboio, mais uma vez a confusão na troca das malas e de via para pegar outro comboio.
Estávamos arrasados já chorávamos, não queríamos mais andar de comboio mas tinha de ser.
Quando finalmente chegamos a Paris já não aguentávamos mais, meu pai tinha organizado que uns amigos nos viessem buscar de carro e fomos para Epone (Mantes-la-Jolie) cidade onde iríamos viver.
A nossa casa era bonita, parecida com algumas em Portugal.
Uma grande porta de entrada de madeira e tinha fechadura com chave, na entrada tinha um pátio em cimento um tanque grande para lavar a roupa do lado esquerdo.
E umas escadas para subir para casa do lado direito
lá em cima tínhamos do lado direito uma cozinha grande com um fogão lindo, a porta do forno era de ferro branco e a carvão assim como um quarto grande. E do lado esquerdo outro quarto grande.
No meio dessas peças havia um corredor que dava para o quintal e umas escadas em madeira para subir para a (barra) onde se guardava as batatas e outros alimentos…
Ficamos hilariantes que nem queríamos dormir, queríamos percorrer a casa toda, era tão diferente da que tínhamos na aldeia, tinha conforto, até o chão era de madeira e tinha uma cave onde o senhorio lá tinha umas arrumações enquanto não demos volta a tudo não descansamos.

Pela primeira vez entramos em contacto com as pedras de carvão, eram tão giras, redondas e pretas brilhantes, que comecamos logo o jogo do mata com as pedras de carvao,ao brincar não demos por ela que ficamos todos pretos.
Qual foi a nossa surpresa quando fomos lavados com agua corrente e quente….

Na aldeia a minha mãe ia buscar agua ao cântaro e á fonte, ali ela vinha sozinha pela torneira.

Nessa noite dormimos numa cama com colchão normal, já não era colchão de palha seca como tínhamos em Portugal, era tão mole que saltávamos em cima dela e riamos de satisfação.
Até adormecer demorou tempo, mas dormimos assim na nossa primeira noite em França, confortáveis e quentes, já não tinha vento que entrava pelo telhado nem chuva.


Mas também já não conseguia ver o céu estrelado pelas telhas partidas…

Volto brevemente contar como nos adaptamos com a língua Francesa…

 

Alzira Macedo


publicado por Alzira Macedo às 00:27
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