Segunda-feira, 14 de Outubro de 2013

Sonho ou Realidade...

 

 

 

 




Na noite só e fria

Quando me deito, Nada, quero pensar
Vens tu, bater á minha porta….
Sonolenta, sinto que nem nos sonhos,
Te quero recordar…
Vens de mansinho, depois de teres partido
 Me deixando a sofrer
 Uma paixão sem cura…
 Por causa dela, foste sem um adeus,
 Agora já não te sinto
 Já não me mereces
 Sinto meu coração abandonado
 Por ti despedaçado…
 Não volto a deixar que lá entrem
 Foste minha loucura
 Minha miragem
Minha sepultura
Como um sonho eu revivo
O dia em que me entreguei
 Aos prazeres dessa loucura
 Sentimento de solidão senti, porque já não eras meu
 És pássaro volátil
 Voas-te, sem jamais aparecer
 Tuas doces carícias me deixaste em recordação,
 Tiveste o dom de me deixar sem fôlego no coração
 Mas que adiantou…
 Se ela foi a vencedora e não eu
 Não voltes, aos meus sonhos…
Não quero mais sofrer pela manhã
 Acordar sozinha, no frio do abandono
 No desencontro da nossa recordação
 Que nunca foi amor, nem paixão
 Uma mera ilusão…
Uma mera fantasia
 De mais uma noite só e fria


 

 Alzira Macedo
escrito a
06/01/2010


publicado por Alzira Macedo às 08:59
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Terça-feira, 8 de Outubro de 2013

Um esboço

 

 

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Recomeçar...

Sempre que minha alma grita,
escrevo…
Recomeço o esboço que nunca termino
porque sempre recomeço com vontade
de terminar esta viagem
Sem angústia,
e sem pressa.
E os passos que der,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dou-os em liberdade, da mente
Enquanto não alcançar,
não descanso.
De nenhum fruto, quererei sómente a metade.
E nunca saciada,
vou colhendo,
aventuras sucessivas no pomar da vida.

Sempre a sonhar e vendo
a esperança da realização
a cada passo da longa caminhada.
Ser humano, é não esqueçer!
que só é tua a loucura
Onde,
com lucidez, te reconheças...



                                                                                                                                   Alzira Macedo



publicado por Alzira Macedo às 00:45
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Sexta-feira, 4 de Outubro de 2013

Imaginação poderosa.




No fim tu verás que as coisas mais leves, são as únicas que o vento não conseguirá levar:
 Um carinho no momento preciso, o folhear de um livro de poemas, o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
E a minha visão de ti
do teu toque
o teu cheiro
o teu abraçar
pode vir um vendaval
que jamais levará a minha imaginação...



Alzira Macedo


publicado por Alzira Macedo às 14:55
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Quinta-feira, 3 de Outubro de 2013

Frazes ditas

 

 
" A mulher é o negro do mundo,
a mulher é a escrava dos escravos...
Se ela tenta ser livre, tu dizes...
Que ela não te ama
Se ela pensa,tu dizes...
Que ela quer ser homem "

(John Lennon)



Bendito sejam os olhos, que sabem ver a liberdade, o amor e filosofia de vida, no corpo da mulher...
 
 
 




 

 


publicado por Alzira Macedo às 07:34
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Terça-feira, 1 de Outubro de 2013

Poisando nas palavras...

 

 

 




Palavras…

Vivo sempre a escrever, para tentar mudar
Mas nada muda…
Minhas palavras não me podem transformar
Pois elas,
não passam de meus pensamentos

 e sentimentos mais ocultos…
Que estão cravados em minha mente
onde,
Tanta gente tenta alcançar
sem conseguir me encontrar
Penso e repenso e passo á frente
sem que consigam me acompanhar
são estados de alma difíceis de conquistar

nem eu , consigo lá chegar
pensamentos voláteis...
Quero parar o tempo
e recordar sem conseguir os agarrar

Sensações…
Olho para dentro de mim
Onde minha visão não pode chegar,
onde minha audição não pode ouvir
onde meus sentidos nunca me serão uteis...
Desafiam-me a cada esquina da vida
E sinto que o meu interior, algumas vezes
Não passa de um lugar inseguro e sem sentimentos
Vivo a não esperar!
Esperando…
Apenas vivo sem me importar
importando-me...
Sem pensar por um instante
No futuro que já passou
recordando
Os momentos que já se foram
Sem ao menos chegarem até mim
dou por vencida esta sádica busca
Da viagem ao meu eu
ou será o teu…





Alzira Macedo
Geloux 01/10/2013

 

 


publicado por Alzira Macedo às 01:13
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Sábado, 28 de Setembro de 2013

Mais uma etapa da vida

 

 




Caminho erradamente no mundo...


Sei que caminho porque meus pés me doem
porque meus braços pesam
minhas costas já não se endireitam, com o peso do fardo
de todos os transtornos que a vida nos faz
Sorrir...
Sorrio sempre, com dor com alegria,  já nem sei qual sorriso me fica melhor.
Há quem pense que sabe mais do que eu…
Até deixo pensar, porque as forças são poucas ou nenhumas para contrariar quem não quer ser contrariado…
Quem sou eu, para te fazer pensar o contrário?
Nada nem ninguém…
Mas grito, mas digo que o que penso é somente meu, ninguém pode, ninguém poderá entrar na minha forma de ser e pensar…
Ninguém pensa o que eu penso, ninguém sente o que eu sinto…
Ninguém tem o direito de fazer meu caminho por mim…
Mesmo dizendo agir para o meu melhor…
“Acho isso uma covardia dizer ou querer dirigir uma vida que não é a própria, porque não consegue fazer a sua caminhada”
Mais palavras para quê, seria remar num turbilhão onde nunca conseguiríamos vencer…
Então deixa dizer, Deixa pensar, deixa comentar…
Faz tu o teu próprio caminhar, como eu faço o meu …




publicado por Alzira Macedo às 23:53
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Terça-feira, 16 de Julho de 2013

Perdida no tempo




Escalo a montanha

Entrei na vida sem querer
sem pedir
sem modo de aprendizagem
fui crescendo que nem a papoila
num campo de verão
ao calor
ao vento
á chuva
ao relento
desemparada
 por ti, por eles
apenas eu e o meu ser
vagueando fui semeando
desorientada
Extraviei-me certas vezes de direcção
pela falta de conhecimento
perdi-me na rota do tempo
voltei atras
recomecei tanta vez
que nem sei onde me perdi
onde me encontro
olho em frente a montanha da vida é rude para escalar
vontade de ficar
á sombra das recordações
do tempo que foi e não volta, mesmo que implore
subo e subo com dificuldade
olhei para trás
caí no abismo sem me aperceber
a escuridão total
é o que vejo
o que sinto
e onde me encontro…



(Autoria de Alzira Macedo)

publicado por Alzira Macedo às 15:01
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Sábado, 29 de Setembro de 2012

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO SEI…

 

 

 
 
 Que em algum lugar do passado…
Juntos estivemos.
Que até agora nos temos aguardado, Cada qual com sua vida ...
E com outras realidades de experiências vividas.
Mas nada acontece por acaso…
Talvez tudo isso fosse para que, Quando de novo nos encontrássemos,
Estivéssemos entendendo mais de realidade de vida…
E com nossa capacidade de amar redobrada pela maturidade.
E assim podermos nos unir ainda mais…
Como duas almas gémeas que somos.
Nos unir e exemplificar no nosso amor.
Que o destino da humanidade é atingir a perfeição…
E que tal só acontece através da vivência do amor.
Amor que temos de começar a aprender
E cultivar amando aqueles que mais próximos estão de nós…
Mesclados em nossas próprias vidas no nosso dia-a-dia…
Entendendo, compreendendo, Aprendendo, ensinando e perdoando.
Essa é a vontade divina Transformando-se em realidade.
À medida que o ser humano vai ficando Apto a compreender a dádiva da vida…
Nós nos amámos sempre…
Só estivemos separados por anos…
Que representam uns poucos segundos
No contexto da eternidade.
Por isso…
Em algum lugar do passado já nos enamoramos e agora, nos reconhecendo aqui estamos…
Intuindo que nosso amor Não é desta vida apenas…
É imenso e completo.
E a certeza desse amor é tão grande Que nos encontrámos mais uma vez…
Voltando a ficar juntos…
O nosso interior diz isso.
Mas também sabemos desde agora que, Mais uma vez…
em algum lugar do futuro Novamente voltaremos a estar juntos…
E cada vez com mais amor no coração.
Somos afinizados espiritualmente
E isso faz com que nossos caminhos Cruzem-se de maneira inevitável E infinitamente, pois assim queremos.
Por isso em nome de nós dois…
Em nome de nosso amor…
Agradeço ao Alto a graça da sua vida…
Da minha vida…
Agradeço enfim…
A graça do nosso eterno amor…
Em algum lugar do passado Nos amámos lembra?
É simples.
Observe a intensidade desse amor no presente…
E atente para sua intuição…
Feche os olhos e viva um pouco Do futuro do nosso amor…
Ouça essa música…
Lembre-se de mim…
Lembre-se de mós…
Procure ser forte…
Chore se precisar, Pois, eu também choro de amor… 
De muito amor por você…
E por não poder tê-la ao meu lado hoje…
Agora…
Mas, com a absoluta certeza que isso Começa a acontecer mais uma vez…
E acontecerá outra…
E outra…
 
 
 
 
 
Autor desconhecido
sendo dirigido a mim
sinto-me:
música: Fada

publicado por Alzira Macedo às 21:25
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Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010

Lavei a alma de palavras

 

 

 
 
As amarras de uma paixao
 
 
Naveguei em teu corpo
como o barco navega no mar
teus braços senti como remos
dirigindo-me para o leito do amor
onde me desnudei
e a ti me entreguei
na noite calma ali...
tu e eu
sem pressa,
sem vontade de regressar à  realidade
beijos soaves foram trocados
chamando o desejo
as estrelas testemunharam nossas juras
a lua minhas lagrimas de felicidade
foste minha fonte de inspiraçào
meu amor tornou-se poesia
encantando-me à luz do dia
o vento virou
e de mim te levou
deixando-me um vazio
afoguei na fonte das incertezas
lavando lagrimas de tristeza
apenas restou a recordaçào
de uma paixao
que aprisionou,  unicamente meu coraçào



Alzira Macedo   
sinto-me: Enganada pelo vento

publicado por Alzira Macedo às 12:34
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Quinta-feira, 8 de Abril de 2010

Momentos presentes...

 

 

 

Momentos Presentes

 

 

 


Há momentos que o corpo adormece,
a mente sente alerta…
O coração bate fraco…
Pelo vivido,
pelo sucedido…
Pelo passado que não queremos recordar,  
quanto mais falar…
Há uma busca do devaneio intenso...
Do desejo,
do querer,
do obter sem temer dizer o querer,
esse que é alimento de cada ser…
De cada alma...
 Angustiada pelo ardor

da sensibilidade, do arrepiar da pele…
A boca que reprime cada desejo,
cada momento de prazer…
Engole cada arrepio,
cada momento vivido dentro de si…
Sensações reais…
Loucas de prazer, pela vida,
pelo amor apetecido…
Esse que é desejado,
mas sempre descriminado…
Como também nunca vivido,
apenas nos sonhos, nas imaginações…
E nas recordações…
Restam lembranças de tempos de outrora…
Brisa que passa e deixa rastos de saudade,
como um vendaval…
deixando bem claro o desejo despertar,
do adormecer no verdadeiro amar
como um corpo inerte…
Que apenas reclama ardor…
vivencia e sentido de amor
Essas sensações que nunca cessam,
de reclamar,  
o quanto estamos vivos no corpo e na alma…
De sentir o corpo arrepiar,
o coração acelerar,
o desejo de amar,
agora…
A vontade de querer sempre cada vez mais,
 o amor…
 Fazer dele o sempre presente…


Alzira Macedo
sinto-me:
música: pensando na vida

publicado por Alzira Macedo às 00:13
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