Quarta-feira, 7 de Julho de 2010

Para ti meu anjo...

 

 

 
 
Homenagem á pouca vida que tiveste…

Stephanie,  não vai á muito tempo, jurei contigo em meu colo que te apoiaria em teu caminhar na vida, acontecesse o que acontecesse essa foi minha missão em como madrinha no teu dia de baptismo…
quantos aniversários festejamos juntas, quantos abraços demos, quantos sorrisos partilhamos, quantas alegrias vi em teus olhos brilhar…
Teu percurso de vida foi normal e feliz…
Tua evolução fui sempre acompanhando…
Mesmo quando iniciaste os teus namoriscos e que vinhas ter á minha casa para partilhar…
quantas vezes te admirei quando dançavas no rancho bem longe da tua terra natal…
Tinhas alegria para dar e vender, assisti quando perdeste o teu primeiro dente…
assisti ao teu entusiasmo nos natais, dias de aniversario…
Para alem de ser tua madrinha te dei catequese e acompanhei tua vida espiritual…
O dia da tua primeira comunhão parecias uma princesa…
Lembro-me também que fomos crismadas no mesmo dia eu em primeiro para depois poder ser tua madrinha do crisma tanto era a tua vontade…
Lembro-me de tanto…
Que hoje não entendo porquê…
No dia em que decidi vir viver para Portugal, sinto ainda o nosso abraço de despedida…
Não foi um Adeus, mas sim um até breve…
Há dois anos vieste passar ferias a Portugal adorei ver como te tinhas desenvolvido…
Hoje sofro porque tudo isto serão apenas recordações…
Na tua tenra idade de 20 anos o destino assim quis te levar para longe de todos nós…
Num fatal acidente de viação perdeste a vida…
deixas muitas recordações…
Mas um grande vazio pela saudade que nos deixas…
Muita dor pela tua perda…
Muita incompreensão por esta saída tão repentina da vida…
Sei que o destino está traçado e nada podemos fazer para fugir a ele…
Mas não consigo entender o porquê de partires tão nova,  onde a vida te estava a sorrir, onde tanto tinhas por descobrir…
Deixastes-me um sorriso angelical que era o teu…
E será assim que te irei sempre recordar…
Se algo posso pedir é que Deus te acompanhe e mostre a vida que dizem existir após a morte…
Que te mostre o jardim onde possas usufruir e sentir o quanto pensamos em ti e as saudades que temos tuas…
Viverás eternamente em nossos corações…
Em nossos pensamentos…

Onde quer que estejas sente este xi coração que te dou com muita saudade…
Alzira Macedo
Tua madrinha
sinto-me:

publicado por Alzira Macedo às 22:40
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Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010

Luto

 

 

 

 

Meus amigos…

Voltei docemente…
Ainda com pouca coragem, mas voltei…
Aos que sabem o que aconteceu, agradeço cada palavra, cada momento comigo partilhado…
Cada silencio e cada sorriso…
Foi muito gratificante sentir a vossa presença neste momento de luto que passei…· (Meu sogro faleceu, dia 20 deste mês…)
Daí eu não ter estado na net, nem em comentários, nem em postes, nem nas nossas conversas…
Fiz um retiro, para acalmar minha dor, meu choque, minha revolta e todos os sentimentos que por mim passaram….
Não sei quando irei começar a escrever, sei apenas que vou precisar escrever…
Para ser sincera, nem sei muito bem como… Mas algo irei encontrar…
Estou ainda muito evasiva do que sinto e do que pretendo…
Sempre,  falei abertamente sobre a morte…
Porque ela é a nossa realidade.
 Aliás no meu emprego, vivo com ela quotidianamente…
Mas perder alguém próximo é bem mais complicado…
Implica sentimentos que até então por nós estão adormecidos…
Quando caímos na realidade de ver homens feitos, mulheres maduras
e netos de 22 a 8 anos abraçados numa só dor, as lágrimas corriam sem se darem conta…
È de partir o coração…
Nunca pensei que a dor pudesse doer tanto…
Voltarei aos meus blogues isso eu prometo, mas preciso ganhar animo e coragem para conseguir ser o que era…
Obrigados a todos pelo vosso carinho, pela vossa amizade…
Rui meu amigo a ti especialmente agradeço o poste que em meu nome escreveste…
Amei de verdade… Não sei como agradecer essa delicadeza…

Hoje ainda com poucas força, vos digo amigos. 



 


 “Não te entregues”

A quem não te merece
não te respeita
não te ouve e depressa te esquece
Não te aconchegues na tristeza
sorri á vida
ao sol, á lua, ás estrelas
ao mar
Ao vento
á força da natureza que te acalenta
esquece o passado
vive o presente
feliz,  contente
porque vives
porque falas
porque andas
porque choras
porque desesperas
porque amas agora
o momento é importante
o futuro é incerto
desamarra-te da dor
do sentimento do desamor
vive agora com fervor
Não te prendas ás ilusões
ao que poderia ser
amarra-te ao que tens agora
sem deitar um único minuto fora
Não te prendas á vida
apenas vive
Tudo é passageiro no mundo
 os panoramas se modificam,
em minutos, até mesmo segundos. 
Não permitas que a luz dos teus olhos
se apaguem sem desfrutares da vida
que tuas lágrimas sejam de amargura
Permite-te toda a ousadia
de seres tu como és
de brilhar em todo esplendor…
 és a semente da vida
semeia, cresce, colhe
em abundância

 

 

Alzira Macedo

 

 

 

sinto-me: Vazia

publicado por Alzira Macedo às 21:52
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Segunda-feira, 9 de Fevereiro de 2009

Nao sou feminista

 

 

Recebi este correio que me fez dar uma gargalhada...
e assim a passo a voçês....


 

 

ANTÓNIO LOBO ANTUNES
(Sátira aos HOMENS quando estão com gripe)

 

 Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão, Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha, Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sózinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.

 

 

Se homens escrevem isso sobre eles proprios !!!
Que mais terei eu para dizer ahahaha

(Não sou feminista)



 

                                                                                           Alzira Macedo

sinto-me: risonha ahahahhaa
música: A outra metade de mim

publicado por Alzira Macedo às 14:40
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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009

Agradecimento de Theka + Conto de Josias ( A pedra)

 

Bom dia.

 

Hoje sinto-me mais a vontade para agradecer a todos pelo carinho e apoio... pelas palavras amigas vindas de todas as formas e de todos os lugares deste mundo: e-mail, torpedo, mensagens no Orkut, telefone e pessoalmente.

 

Perder alguém que amamos não é nada fácil... é difícil dizer adeus... mas fica em meu coração a paz e serenidade, companheiras maravilhosas, que fornecem a força exacta que preciso para aceitar a única certeza da vida: a morte.

 

O meu avô era um poeta, e descobriu isso aos 70 anos. Muito aprendi de força, perseverança e vontade de viver com todo o contexto de sua vida. Ele foi um leão, um touro e sem sombra de dúvidas viveu até a última gota de vida na esperança de lutar e mais uma vez vencer. Foram muitas as batalhas vencidas, foram muitas as vezes que choramos de tristeza e depois de alegria e surpresa por ele se recuperar tão bem... 1... 2.... 3 vezes... foram muitos os milagres de Jesus que testemunhamos... foram muitos acontecimentos... até que no dia 23 de Janeiro de 2009, aos 77 anos, Josias Macedo Neto, o meu avô a quem eu chamava de pai, descansou de toda a sua jornada. Tive 2 pais, e agora os dois estão a descansar na paz do nosso Senhor Jesus Cristo.

 

O meu muito obrigada a todos.

 

Theka.



 

A PEDRA

 A alma fortalece o corpo. A alma é o espírito encarnado que se une à matéria através de um sutil fio de ouro e prata que se chama perispírito. Quando adormecemos, este fio se estica se estica e a nossa alma se levanta e viaja para mundos diferentes, formando sonhos, nem sempre lembrados. Quando este fio se rompe, acontece à morte do corpo físico, a desencarnação. A alma volta a ser um espírito livre, mas que leva consigo lembranças das vidas passadas, da última e das anteriores, que deverão ser analisadas por um tribunal de anjos que aplicam as leis de Deus, que são justas. A última existência terrena é sempre uma outra oportunidade que o Pai Celestial, que é misericordioso, concede para que possamos resgatar dívidas antigas, até sermos dignos de uma vida eterna onde só reinarão a paz e a felicidade e poderemos, então, fazer parte da legião de anjos protetores e instrutores dos espíritos ainda em ascensão. Por isto, as reencarnações são muitas, desde que renascemos, geralmente numa situação que escolhemos, para que possamos resgatar os nossos pecados. Não nos lembramos desde acordo e desta nossa missão e estamos sujeito a influências materiais e espirituais do meio em que formos criados. Quando alcançamos o discernimento, ganhamos o livre arbítrio para agirmos bem ou mal nesta nova vida, iniciando assim a nossa missão. Muitas vezes, são fortes as tendências de vidas anteriores, como prova, por exemplo, uma criança de poucos anos, cinco ou seis, tocar divinamente um piano. A escolha do retorno do espírito, por outro lado, pode ser incompreensiva para quem não conhece as nuances da espiritualidade, a ponto de blasfemar acusando Deus de cruel. Temos conhecimento, por exemplo, de uma menina que foi abandonada na porta do centro espírita André Luiz em São Paulo numa caixa de sapatos. Não possuía os braços nem as pernas. Sobreviveu. É muito alegre, recebendo o carinho de todos. Certamente, em vidas passadas praticou atrocidades semelhantes. Outros nascem sem os braços e com os dedos dos pés escrevem, pintam quadros, fazem trabalhos artesanais, tocam instrumentos musicais e geralmente são pessoas felizes. Outros nascem cegos e nem por isto deixam de viver transmitindo felicidade. Todas estas pessoas com deficiências físicas merecem o nosso apoio, a nossa atenção e todas as oportunidades de poderem ser úteis e conviverem com dignidade. Os que nascem perfeitos têm a oportunidade de levar a solidariedade aos que possuem deficiências e mais do que pedirem agradecerem. Por isto tudo, lembra-me um conto que escrevi com os meus 12 anos, quando aluno do internato do Liceu Salesiano de Salvador, ao dialogar com um andarilho que entrou na Igreja e pernoitou escondido no altar de São Luiz de Gonzaga. Estava com vestes sujas, uma sandália amarrotada pelo tempo, barba grande, porém tinha olhos profundos e brilhantes e uma alegria nos seus lábios. Ao seu lado, um saco. Disse-lhe que ficasse calmo, pois ninguém lhe faria mal.Falaria com o padre diretor para lhe dar um bom café com pão, fazer-lhe tomar banho, mudar as vestes e ajudar-lhe no que for possível, para que ele seguisse o seu caminho.O saco estava pesado, constatei. Curioso, perguntei-lhe o que estava lá dentro. Respondeu-me que eram pedras. "São minhas faltas graves de existências passadas. Era rico e não soube ajudar ninguém. Voltei para me redimir. Cada ação boa que fizer, uma pedra sairá deste saco. Cada coisa ruim, mais outra entrará. Assim, ando pelo mundo, sem destino, vivendo de esmolas. Porém Deus me deu a palavra e através dela, como faço agora com você, falo do amor, da caridade, da tolerância, do perdão e procuro transformar para melhor às pessoas que cruzam na minha estrada. Assim, no dia em que for chamado de volta para a espiritualidade, espero estar bem leve o meu saco de pedras e ser digno de ser recebido na Casa do Senhor e de fazer parte da legião de anjos iluminados, como aconteceu com Jesus, que veio a terra para ensinar que só o amor salva a alma Morreu na Cruz e ressuscitou no terceiro dia, para mostrar que o espírito é eterno". Ao acordar, escrevi nervosamente tudo que sonhei e ao chegar à igreja para a missa que sempre antecedia, nos dias da semana, as aulas, fui até o altar de São Luiz de Gonzaga e para o meu espanto, lá estava uma pedra, pequena é verdade, porém tão valiosa para mim, que, até hoje, guardo como um tesouro celestial.

 

 

 

 

 

Alzira Macedo

 

sinto-me: Serena
música: Cuida de mim

publicado por Alzira Macedo às 08:28
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Terça-feira, 20 de Maio de 2008

Será melhor do lado de lá

 

 

Encontrei este dueto que adorei, pois todos nós sabemos que um dia teremos de deixar esta vida e partir para outra...
Então resta-nos o desconhecimento e a incerteza....
do que será do lado de lá...


              

 

 

CANSADA DO LADO DE CÁ
 
MARLY CALDAS
 
 
Está tudo tão mal arrumado
A vida tão desrespeitada
O mundo desequilibrado
Vou tentar o lado de lá
Quem sabe se não tem muito verde
Riachos...colinas... e mar
Gente amável e gentil
Vou atravessar o arco-íris
Sem trocar de sexo
Pois gosto de ser mulher
E se lá a Paz encontrar
Mando um recado
E quem quiser
Pode ir para lá me encontrar..

 

 

O CHAMADO...
 
MARISE RIBEIRO

 

 
Quando atravessares o arco-íris,
ouve os riachos,
diz-me se eles cantam,
observa a direção
do vôo dos pássaros,
vê se estão em migração
ou se arrulham alvoroçados...
Namora o céu à noite,
repara se as estrelas
têm intenso brilho,
se a lua se mostra soberana
prateando o nirvana...
Sente o cheiro do mato,
brinca com os beija-flores,
purifica-te na chuva benta,
dança com os raios de sol,
quando eles desmaiarem no arrebol...
E então me chama...
Corro para atravessá-lo sem demora,
mas se eu virar homem
a nova realidade aceitarei,
pois enfim chegado terei
onde a Paz mora...
 
 

 

sinto-me: Pensativa

publicado por Alzira Macedo às 13:53
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