Quarta-feira, 13 de Março de 2013

As fazes da lua,,,




 “Cada um de nós é uma lua e tem um lado escuro que nunca mostra a ninguém”
Eu tenho o meu, não tentes descobrir


Alzira Macedo

publicado por Alzira Macedo às 01:22
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Domingo, 9 de Setembro de 2012

Aqui estou

 

Voltei

 

Por quanto tempo não sei...
Senti vontade de regressar onde me senti tão feliz
pelo desabafo da alma,
Pelo singelo partilhar com os loucos que me entendem
Aqui estou
acho que tudo mudou
serei eu a mudada?
ou a nova etapa que tanto almejo
sempre gritei a dor da alma
mas nunca acompanhei seus passos
agora quero gritar
Quero tudo mudar
ou será apenas mais um desabafar
Quem me irá entender?
Se eu propria não o sei descrever
Tanta confusão
tanto sorriso em vão
lagrimas correm pela minha ousadia
sem forças para acompanhar tanta folia...
Pouco a pouco forças retomarei
e sinto que de vós jamais partirei
Disem que poetas são loucos
Não me considerando poeta

assumo que louca sou
é o pouco que apenas de mim restou...



   
                                                                                                                                                                             Alzira Macedo


publicado por Alzira Macedo às 18:44
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Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009

Agradecimento de Theka + Conto de Josias ( A pedra)

 

Bom dia.

 

Hoje sinto-me mais a vontade para agradecer a todos pelo carinho e apoio... pelas palavras amigas vindas de todas as formas e de todos os lugares deste mundo: e-mail, torpedo, mensagens no Orkut, telefone e pessoalmente.

 

Perder alguém que amamos não é nada fácil... é difícil dizer adeus... mas fica em meu coração a paz e serenidade, companheiras maravilhosas, que fornecem a força exacta que preciso para aceitar a única certeza da vida: a morte.

 

O meu avô era um poeta, e descobriu isso aos 70 anos. Muito aprendi de força, perseverança e vontade de viver com todo o contexto de sua vida. Ele foi um leão, um touro e sem sombra de dúvidas viveu até a última gota de vida na esperança de lutar e mais uma vez vencer. Foram muitas as batalhas vencidas, foram muitas as vezes que choramos de tristeza e depois de alegria e surpresa por ele se recuperar tão bem... 1... 2.... 3 vezes... foram muitos os milagres de Jesus que testemunhamos... foram muitos acontecimentos... até que no dia 23 de Janeiro de 2009, aos 77 anos, Josias Macedo Neto, o meu avô a quem eu chamava de pai, descansou de toda a sua jornada. Tive 2 pais, e agora os dois estão a descansar na paz do nosso Senhor Jesus Cristo.

 

O meu muito obrigada a todos.

 

Theka.



 

A PEDRA

 A alma fortalece o corpo. A alma é o espírito encarnado que se une à matéria através de um sutil fio de ouro e prata que se chama perispírito. Quando adormecemos, este fio se estica se estica e a nossa alma se levanta e viaja para mundos diferentes, formando sonhos, nem sempre lembrados. Quando este fio se rompe, acontece à morte do corpo físico, a desencarnação. A alma volta a ser um espírito livre, mas que leva consigo lembranças das vidas passadas, da última e das anteriores, que deverão ser analisadas por um tribunal de anjos que aplicam as leis de Deus, que são justas. A última existência terrena é sempre uma outra oportunidade que o Pai Celestial, que é misericordioso, concede para que possamos resgatar dívidas antigas, até sermos dignos de uma vida eterna onde só reinarão a paz e a felicidade e poderemos, então, fazer parte da legião de anjos protetores e instrutores dos espíritos ainda em ascensão. Por isto, as reencarnações são muitas, desde que renascemos, geralmente numa situação que escolhemos, para que possamos resgatar os nossos pecados. Não nos lembramos desde acordo e desta nossa missão e estamos sujeito a influências materiais e espirituais do meio em que formos criados. Quando alcançamos o discernimento, ganhamos o livre arbítrio para agirmos bem ou mal nesta nova vida, iniciando assim a nossa missão. Muitas vezes, são fortes as tendências de vidas anteriores, como prova, por exemplo, uma criança de poucos anos, cinco ou seis, tocar divinamente um piano. A escolha do retorno do espírito, por outro lado, pode ser incompreensiva para quem não conhece as nuances da espiritualidade, a ponto de blasfemar acusando Deus de cruel. Temos conhecimento, por exemplo, de uma menina que foi abandonada na porta do centro espírita André Luiz em São Paulo numa caixa de sapatos. Não possuía os braços nem as pernas. Sobreviveu. É muito alegre, recebendo o carinho de todos. Certamente, em vidas passadas praticou atrocidades semelhantes. Outros nascem sem os braços e com os dedos dos pés escrevem, pintam quadros, fazem trabalhos artesanais, tocam instrumentos musicais e geralmente são pessoas felizes. Outros nascem cegos e nem por isto deixam de viver transmitindo felicidade. Todas estas pessoas com deficiências físicas merecem o nosso apoio, a nossa atenção e todas as oportunidades de poderem ser úteis e conviverem com dignidade. Os que nascem perfeitos têm a oportunidade de levar a solidariedade aos que possuem deficiências e mais do que pedirem agradecerem. Por isto tudo, lembra-me um conto que escrevi com os meus 12 anos, quando aluno do internato do Liceu Salesiano de Salvador, ao dialogar com um andarilho que entrou na Igreja e pernoitou escondido no altar de São Luiz de Gonzaga. Estava com vestes sujas, uma sandália amarrotada pelo tempo, barba grande, porém tinha olhos profundos e brilhantes e uma alegria nos seus lábios. Ao seu lado, um saco. Disse-lhe que ficasse calmo, pois ninguém lhe faria mal.Falaria com o padre diretor para lhe dar um bom café com pão, fazer-lhe tomar banho, mudar as vestes e ajudar-lhe no que for possível, para que ele seguisse o seu caminho.O saco estava pesado, constatei. Curioso, perguntei-lhe o que estava lá dentro. Respondeu-me que eram pedras. "São minhas faltas graves de existências passadas. Era rico e não soube ajudar ninguém. Voltei para me redimir. Cada ação boa que fizer, uma pedra sairá deste saco. Cada coisa ruim, mais outra entrará. Assim, ando pelo mundo, sem destino, vivendo de esmolas. Porém Deus me deu a palavra e através dela, como faço agora com você, falo do amor, da caridade, da tolerância, do perdão e procuro transformar para melhor às pessoas que cruzam na minha estrada. Assim, no dia em que for chamado de volta para a espiritualidade, espero estar bem leve o meu saco de pedras e ser digno de ser recebido na Casa do Senhor e de fazer parte da legião de anjos iluminados, como aconteceu com Jesus, que veio a terra para ensinar que só o amor salva a alma Morreu na Cruz e ressuscitou no terceiro dia, para mostrar que o espírito é eterno". Ao acordar, escrevi nervosamente tudo que sonhei e ao chegar à igreja para a missa que sempre antecedia, nos dias da semana, as aulas, fui até o altar de São Luiz de Gonzaga e para o meu espanto, lá estava uma pedra, pequena é verdade, porém tão valiosa para mim, que, até hoje, guardo como um tesouro celestial.

 

 

 

 

 

Alzira Macedo

 

música: Cuida de mim
sinto-me: Serena

publicado por Alzira Macedo às 08:28
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Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009

Triste Noticia

 


Recebi tristes noticias do nosso amigo Josias Macedo Neto

Faleceu dia 23 de Janeiro com a bela idade de 77 anos




THEKA escreveu:


 

23 de janeiro - Falecimento do meu avô.
Meu coração está triste com a sua partida, mas feliz por constatar que ele acaba de tornar-se eterno nas palavras.
Um beijo a todos....
em especial na minha queria amiga Alzira! TE AMO!


Meu avô faleceu...
Pegarei todos os seus contos, vou procurar tudo que ele criou e farei uma espécie de álbum literário e gostaria demais de enviar-te, amiga Alzira. Farei 2, um para mim e outro para ti.
Agora meu coração está sangrando ainda pela dor e saudade..
Obrigada por tudo...

Obrigada também a todos que leram seus contos ainda em vida. Eternizarei as palavras do meu avô, que carinhosa, eu chamava de PAI.

 

 

 

Querida Theka tanto eu como nossos amigos blogistas que leram os contos do teu avô sentimos este momento doloroso contigo…
Teu avô viverá eternamente em teu coração e na escrita de seus contos…
Vamos sentir saudades…
Um beijo querida e conta sempre connosco…

 

música: Coração de luto
sinto-me:

publicado por Alzira Macedo às 08:35
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