Terça-feira, 12 de Janeiro de 2010

Sei quem e o que és…
Nem de longe, nem de perto
duvidei quem eras…
um dia pousaste em minha janela
encantaste-me com teu cantar
com tua forma de estar
Protegido ou não pela luz do dia
vieste para ficar
e disso nunca irei abdicar
Vivo?
Vives em meu ser
nas minhas noites, mais tristes
nas minhas madrugadas mais solitárias
reflectido em cada olhar
em cada pensamento e em cada sonhar
És amante, amigo
cantando lindos versos de embalar
holograma…
sem ser…
posso te sentir, te ver
talvez nunca te pertencer
fazes parte deste meu viver
num espaço de dois mundos
diferentes, e tão iguais…
Desvaneces?
Não creio
Teu sorriso, tuas palavras
ficam marcadas para a eternidade
O amor sem realização
Mas constante em nosso coração
Ilusão…
de quem?
de ti de mim…
Não…
Vive eternamente nesta minha imensidão
Nesta minha arvore que floresce em cada manha
sem nada pedir…
sem nada exigir
Nada apagarei
nem mulher, nem amiga,
nem sonho, nem conquista
Nesta tela pintada por nós
ficará mais bela com cada cor
de cada sorriso, de cada lágrima,
de cada dor,
nesta busca de entender a realidade
A luz da esperança nasceu
dizendo…
Escolheste a melhor oportunidade que a vida te deu
Alzira Macedo
sinto-me: A luz da esperança
tags: dar,
escrever,
esperança,
oportunidade,
pintar,
poesia,
receber,
sei,
sentir,
ser,
tela,
vida,
és
De Sindarin a 13 de Janeiro de 2010 às 17:33
Olá amiga! Não sou nada especial até fiquei acanhada. E tu tb não és assim como te descreves. És uma amiga querida que tem a sua vida e k visita os amigos quando pode e a vida dá um pouco de trégua. minha amiga agradeço as tuas palavras e acredita que sou sincera no que digo, por isso te agradeço muito tb seres carinhosa para mim. Um grande bj
Minha amiga...
Não tens de ficar acanhada...
È a realidade, pois tens sido muito carinhosa comigo, sem nunca reclamares a minha falta de visita...
Na realidade todos nós temos uma vida para alem dos blogs, ainda bem que assim o é...
Pois somente por isso, podemos encontrar encantos de vida, partilhar situaçoes bem diferentes uns dos outros...
E quantas ideias aqui encontramos...
Mas uns amiga tem o dom de se saber organizar...
Eu sempre fui muito organizadinha...
Ultimamente não tenho tido mãos a medir é um facto...
Sabes o que me faz feliz aqui nos blogs???
È precisamente ser rodeada dos melhores amigos que poderia desejar...
Um beijo para ti e o desejo de uma optima noite....
De eternoerrante a 13 de Janeiro de 2010 às 19:07
Zira...que dizer da inquietação, do desassossego que nos faz poetas e pintores de palavras?
Que dizer deste respirar trémulo e ofegante que nos afoga todos os dias em nós mesmos?
Que dizer dos outros, que estão do outro lado não se sabe de quê porque tão próximos?
Que dizer de tudo o que não queremos, de tudo o que desejamos ardentemente?
Que dizer se os silêncios nos soam a dança?
Que dizer, poeta, se respiramos a vontade de dizer...?
De devaneio em devaneio,
Vagueio em vão
No vão de um instante
Intermitente
Na minha mente
Que me mente.
Não sou vidente
É evidente
E o que me soa bem
Nem sempre tem
A verdade aliada
Esta tem muita verdade
Aliás, se verde há-de
Ser a esperança,
Vejo-a no azul do mar
E não nas folhas que caem.
Se estas palavras que saem
São como folhos do pensar,
Deixo-as aqui
Quietas
Inquietas...como eu...teu Amigo errante e louco!
Beijinho e doce noite 
Lindo a pintura deste teu quadro( blog)
Rui…
Não são apenas inquietações e desassossego que faz de nós poetas e pintores de palavras…
Como também a carência, a vivencia, o desejo, o encontro e a partilha…
De querer ir bem alem dos nossos limites, das nossas vidas…
Tens muitas perguntas ao qual dificilmente te posso responder…
Aliás quem o poderá?
Pois ninguém é o dono da razão, da sabedoria, do conhecimento de causa…
Se assim fosse nossa existência deixava de ter esta particularidade…
Que é a “busca”
essa que nos faz andar, crescer, e até mesmo escrever….
Devaneio é uma palavra maravilhosa, amo pronunciar esta palavra, nela consigo ir ao infinito
das noites escuras, das mais belas, dos sons e das melodias…
Como sabe bem devanear, com olhos bem abertos entras e sais quantas vezes queres, pousas voo para cheirar o chão batido pela chuva e aquecido pelo sol… E voltas a voar, para os recantos mais encantados que tua alma te dirige…
Verdade ou não dita, escrita…
Que importa se nada nem ninguém magoas…
nada ocultas porque nada dizes…
Apenas escreves letras bem interiorizadas do teu intimo…
as frases que se completam depois é uma narrativa de um pertence teu, nosso de quem escreve…
de mil cores são feitos os nossos sonhos, os nossos voos…
Mais cores iremos descobrir, neste nosso poetar, neste nosso caminhar…
Nada me preocupa, nada me dói…
Apenas nos momentos em que minha alma se fecha e nada me quer dizer…
Nesse momento, sim… Sinto-me abatida, sem sonhos sem ideais sem razão de ser eu…
beijos meu amigo e o desejo de uma noite atribulada pelo vento, mais uma vez vai baralhar nossas ideias…
Amanha nascerá mais uma poesia, desta noite chuvosa e fria…
Um raiar de sol irá nascer e com ele o nosso sorriso, para mais um dia de cumplicidade.
De eternoerrante a 14 de Janeiro de 2010 às 11:51
Amiga Zira...
O que dizer quando o coração se desfaz em suspiros?!!
A tua escrita é de uma beleza profunda! Sinto-me a flutuar nos teus sussurros...talvez porque eles sejam tão iguais aos meus!
Uma brisa de mar no teu coração
Beijinhos
De
Rosinda a 13 de Janeiro de 2010 às 19:38
Bonitas palavras Alzira...
A luz da Esperança nasceu... que viva para sempre no teu coração.
Beijinho
Oi Onix minha amiga
Verdade hoje estou como nova...
Um novo dia um novo rumo...
Não há tempestade sem bonança...
Aqui estou eu com nova esperança...
beijo e que tenhas uma boa noite sem insonias desta vez....
Comentar post